Diário do Bordo: Itanhaém, SP (2017)

Itanhaém sempre foi o meu destino de férias durante a infância e a adolescência. Meu avô tinha uma casa de veraneio no lado da cidade, oposto às praias. Lembro das voltinhas na praça central da cidade para tomar sorvete com os meus pais e como eu ficava animada em dar um pulo na feirinha de artesanato local à noite, comer o clássico pastel de um estabelecimento comandado por chineses. Foi na cidade que fiz minha primeira tatuagem, uma de henna de um anjinho com asas (socorr!) quando eu tinha 13 anos e durou incríveis duas semanas. A casa do meu avô fica próxima ao rio da cidade, carinhosamente apelidado de rio de coca-cola já que a sua água é preta e passávamos tardes por lá. Os anos se passaram e fomos cada vez menos para lá, a casa da família se degradou e meu avô não mora mais na cidade. 

Esse ano surgiu a oportunidade de voltar à cidade, já que o boy combinou uma viagem com amigos da faculdade e conheci outra parte da cidade, uma aŕea mais afastada que é o distrito de Suarão. A casa em que nos hospedamos era da família de uma das meninas e há um quarteirão da praia. Essa é uma praia bem tranquila, com pouca gente, marcada por ondas e apesar de limpa, a visão é marcadamente cinza.

Fomos inicialmente de carona, mas para voltarmos recorremos ao ônibus. O trajeto São Paulo – Itanhaém é feita pela viação Breda e custa cerca de 35 reais por trecho com duração de 2h e saídas a cada meia hora.

Infelizmente, tivemos uma perda familiar e acabamos ficando por lá apenas duas noites. Desta forma, não consigo indicar lugares e meios de transporte local.

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