Não alimentemos o ódio: #Elenao

Por Thaís Carneiro

O problema do nosso silêncio – #Elenao

A nossa tradição cultural repete um bordão à exaustão: “futebol e política não se discutem”. A força dessa expressão casa com a nossa vontade de alguma forma não nos enfiarmos em disputas, que provoquem fragmentações nos nossos laços sociais, com os nossos amigos, familiares, colegas de trabalho. Afinal, por aqui, as relações pessoais e profissionais, o uso dos espaços públicos e privados, sofrem um hibridismo conflituoso. O que aponta pra nossa vontade incomensurável de dar pitaco na vida alheia, apenas quando nos convém, porque o que nos barra é outro bordão doloroso: “em vida de marido e mulher não se mete a colher”.

 

Alimentamos o ódio – #Elenao

Foi com um certo jeitinho omisso, que a gente foi arrastando chinela história afora. Não nos posicionamos diretamente quando estamos incomodados com algo, falamos pelos cantos, alimentamos as fofocas e agora, chegamos ao limite. Alimentamos o ódio. Levamos o nosso ranço para a internet. Deixamos o ódio se espalhar e fincar raízes.

O nosso espaço de respeito – #Elenao

A questão é aqui, no nosso cafofo viajante, a gente criou um espaço só nosso. Um lugar de respeito, de inspirações, de encantamento com o novo. Não foram raras as vezes que os relatos de você me fizeram chorar, me emocionar com a beleza da vida.

Viajantes que somos, tivemos o privilégio de transcender nossas culturas, o que a gente enxerga como certo e errado, conhecer novas formas de vida e perceber que o mundo é muito mais diverso e plural do que podemos conceber. Afinal, esse ano, já contei pra vocês de uma viagem em que dormi em uma casa na árvore,  fiz uma viagem com um grupo gigante e diverso, aproveitei o que a Bahia e o Rio de Janeiro tem de melhor, e por aí vai.

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Defesa da liberdade – #Elenao

Diante disso, não faz sentido apoiarmos um movimento político que coloca as nossas capacidades intelectuais em xeque, que defende a violência contra as mulheres, que nos desrespeita nos colocando como inferiores aos homens. Mais do que isso, não faz sentido a nós que defendemos tanto o “ir e vir”, que nos apaixonamos por descobrir formas distintas de existir em lugares incríveis, defender a condenação das diferenças.

Por agora, é importante nos posicionarmos politicamente, pois mais do que escolher nossos representantes políticos, o que está em disputa é a liberdade. A nossa liberdade de existir, de ser, de (re)construir a nós mesmas. Que possamos seguir nos respeitando.


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