Mulheres Anônimas, arte e história

A invisibilidade de mulheres ainda nos tempos contemporâneos, o apagamento na História da Arte e a falta de espaço e autonomia é o que motiva o coletivo Mulheres Visíveis a repensar, através de fotografias anônimas e amadoras, as questões sociais, a luta pela liberdade, a maternidade e os ofícios de mulheres que décadas antes conquistaram seus (ainda pequenos) espaços e abriram caminhos a tantas de nós.

Mulheres Anônimas, uma exposição

Nesse sentido, um desses direitos conquistados foi o de viajar sozinha: em 1962 tivemos a Criação do Estatuto da Mulher Casada. E é válido ressaltar que somente com esse Estatuto a mulher poderia ir trabalhar fora, viajar, abrir conta em banco ou ter um comércio sem autorização prévia do marido. 

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Um dos registros da exposição Mulheres Anõnimas do coletivo Mulheres Visíveis

Sendo assim, nas fotos da exposição conseguimos ver mulheres em situações de lazer como na praia, em viagens a Paris ou em lugares com neve, mas tão difícil pensar em quem tirou essas fotografias é pensar em qual condição elas conseguiram se fazer presentes para essas fotografias.

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Um dos registros da exposição Mulheres Anõnimas do coletivo Mulheres Visíveis

Afinal, quem são essas mulheres? É possível nos reconhecer através delas? Essas e outras questões trouxemos na exposição Mulheres Anônimas, no período de 26/07 a 26/09/21.

Curadoria: Adi Alves, Larissa Lanza, Naila Pommé

Acervo: Guilherme Dearo

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