Diário de Bordo: Vila de Paranapiacaba, SP (maio/2016)

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Aproveitamos o último feriado prolongado do semestre para darmos um pulo logo ali na Vila de Paranapiacaba (http://www2.santoandre.sp.gov.br/index.php/paranapiacaba) . Eu e o boy já a tínhamos visitado em eventos como a Convenção de Magos e Bruxas, mas de fato não conhecemos o vilarejo pois a passagem foi rápida e não deu para explorar os cantinhos do vilarejo.

Paranapiacaba costuma ser conhecida pelos eventos excêntricos como encontros de steampunk e de bruxos e pelos mais tradicionais como o Festival de Inverno, que arrasta multidões em julho. Porém, o que acaba sendo unanimidade por lá é a presença da neblina, principalmente ao final da tarde.

O clima da cidade é bem gostosinho, super interioriano com poucos carros nas ruas. O que estranhei é que me pareceu que as pessoas circulam pouco e desta forma, pouco ocupam o espaço público. As poucas pessoas que vi nas ruas eram turistas. Percebi que o número de turistas aumenta consideravelmente no final de semana e desta forma, o comércio também se organiza para isto. Não façam como nós que fomos comer 20h na sexta-feira e quase ficamos sem jantar, pois quase todos os lugares estavam fechados. A nossa sorte foi que havia um restaurante com a porta meio aberta e a dona se compadeceu e fez um PFzão rapidíssimo com as sobras que tinha e a comida ficou incrivelmente deliciosa.

Como chegar: o caminho que fizemos foi pegar o trem na estação Brás rumo a Rio Grande da Serra, que é a linha 10 – Turquesa. Descendo em Rio Grande, há dois quarteirões da estação é possível pegar um circular para a vila de Paranapiacaba com o ponto final na Igreja principal.  Esse trajeto toma 1h30 a 2h a partir do Brás. A amplitude do horário se deve ao fato dos intervalos do trem serem longos e do ônibus também.  O circular aos finais de semana passa de meia em meia hora, porém, durante a semana há apenas um ônibus que faz o percurso da linha aumentando o intervalo para 1h. Outra possibilidade é pegar o trem na estação de metrô Tamanduateí da linha 3 – verde.

Se você puder e quiser desembolsar um tanto a mais, pode ir no expresso turístico que sai da estação da Luz (intersecção com a linhas de metrô 1-azul e 4-amarela) e vai diretamente para Paranapiacaba. Os horários são poucos e saem apenas de domingo (ida e volta).

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Estadia: Ficamos na Hospedagem Maranata (https://www.facebook.com/Hospedagem-Maranata-196861873998039/ ) da senhora Margarete. Ela é um amor de pessoa e tem 10 gatos, que não costumam ficar dentro da pousada. Mas ela já coloca como um alerta para alérgicos e para aqueles que não gostam de gatos.

Ficamos logo no quarto da frente e pagamos 160 reais em dinheiro. Ela não tem aceita cartões. As instalações são extremamente simples com cara de casa de parente no interior, mas foi o suficiente para nós. O ambiente é quentinho, super limpo e com café da manhã honesto. 13323786_10209636545857597_8611557372087608333_o13316842_10209642599288929_3419848261337294220_o

Comida:  Achei a comida bem barata! De fato, fomos em poucos lugares. Comemos em três lugares diferentes. Logo no começo da cidade tem um espaço com comidinhas como se fosse uma praça de alimentação em que os lanches não passam de dez reais, mas em compensação a cerveja é cara, 10 reais a garrafa (preço paulistano) . Por outro lado, aproveitamos a comida caseira do restaurante Beija-flor, 20 reais para comer à vontade no quintal.

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