A viagem à Araraquara no último domingo teve um motivo especial, o casamento de amigos queridos. A nossa estadia foi curta, pois eu e o boy chegamos na noite de sexta e fomos embora na tarde de domingo. Conhecemos pouco da cidade, pois a vibe era ficar junto aos noivos.

Para a nossa hospedagem, contamos com a parceria com o Namaste Home Hostel que é conduzido pela Nadima. É importante ressaltar que apesar do nome, a vibe não era dos costumeiros hostels, no sentido de que você vai se relacionar com pessoas e ver bastante gente circulando. Refletindo sobre isto, acredito que o fato de não haver um café da manhã na casa e nem uma recepção, traziam a ideia de um lugar de passagem.

O Namaste Home fica num casarão antigo, que acredito ser do início do século XX pela arquitetura. Entrar ali me deu aquele quentinho no coração, pois lembrou as minhas visitas à casa da minha bisavó, na cidade de Agudos, interior de São Paulo. Muita madeira, pé direito alto, arabescos no teto. Se ali você sente bastante essa vibe casa de vó, a decoração é um ponto de balanço, pois traz uma energia bem jovem, com bastante elementos coloridos, uso de pallets e futons. Existe apenas um banheiro na casa e desta forma, é necessário compartilhá-lo com os demais hóspedes. O pouco que pude observar dos que circulavam, a maior parte eram homens.

Acredito que pela demanda da próxima cidade, ali é menos um espaço para viajantes e turistas, e mais para alguém que mora na cidade e/ou estuda nas universidades próximas como a UFSCAR, na cidade vizinha, São Carlos.

Dentre as coisas que se precisa levar ao lugar, estão inclusas roupas de cama e de banho. Além disto, não está incluso café da manhã, mas existe uma padaria há um quarteirão com aquele precinho que paulistano gosta, porque é metade do que se gastaria em São Paulo.

O próprio Namaste Home tem um valor bem econômico que agrada aos mochileiros. Em quarto de casal, cobra-se 75 reais.

 

*A hospedagem na Namaste Home foi uma parceria com o blog. Todas as parcerias estabelecidas com o blog, partem de uma curadoria específica que dialogam com uma forma de viajar específica: o slow travel e trocas comerciais humanizadas.