A Bienal de Artes de São Paulo me é um lugar muito caro, pois trabalhei lá há seis anos atrás, durante a 29ª e foi um momento incrível profissionalmente e pessoalmente. Aprendi horrores e toda vez que volto ao Parque Ibirapuera, me dá um quentinho no coração por ter feito parte de tudo aquilo. Há semanas atrás voltei para ver a 32ª com uma amiga e me apaixonei pela proposta da Incerteza Viva.
Senti uma maior pluralidade de vozes e protagonistas nas obras de arte, pois vários coletivos artísticos e políticos foram convidados. Uma parte em especial me ganhou o coração que foram os trabalhos referentes ao desastre em Mariana, cidade de Minas Gerais no ano passado. Além disso, as obras de vídeo-arte estavam bem bacanas.
De fato, o que me ganhou o coração foi a obra-restaurante ou o restaurante-obra, o Restauro comandado por Jorge Mena Barreto. Lá a comida é vegana e os alimentos são oriundos de trabalhos com agricultura familiar e permacultura.
32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva
7 de setembro a 11 de dezembro de 2016
Curador: Jochen Volz
Cocuradores: Gabi Ngcobo, Júlia Rebouças, Lars Bang Larsen e Sofía Olascoaga
ter, qua, sex, dom e feriados: 9h – 19h (entrada até 18h) / qui, sáb: 9h – 22h (entrada até 21h)
Fechado às segundas / Entrada gratuita