Mulheres e Cachaça: conversa em alambique no centro de São Paulo

8 de março é celebrado com aula de história e degustação de cachaça em prédio que pertenceu à pianista Guiomar Novaes

O 8 de Março e as Mulheres

Às mulheres, foi relegado durante alguns séculos um código de valores, que restringiu o seu comportamento e a ocupação dos espaços públicos. Isto posto, a elas lhe foi conferido o domínio da casa e do espaço doméstico, e aos homens, o domínio dos negócios e do espaço público. 

Sendo assim, em meio ao debate trazido pelas celebrações ao 8 de março, dia da mulher, levantamos algumas questões para repensarmos essa função social da mulher, que sofreu grandes modificações a partir do movimento feminista. Tendo isso em mente, o desdobramento do movimento citado, permitiu a consagração da data. 

Aline Souza, uma das fundadoras do Movimento Viva Cachaça // Foto por Gabriel Oliveira

A Cachaça e as Mulheres

Assim, apesar das transformações, o consumo de bebida alcoólica por mulheres ainda é permeado por uma série de tabus. Afinal, existe bebida certa para mulheres? E quantidade? Há de fato um paladar feminino? Para discutirmos isto, contaremos com a presença da historiadora e educadora Thaís Carneiro, criadora do projeto Mulheres Viajantes, mestranda em história das relações de gênero pela USP e pós graduada em Arte e Cultura pela UNESP. 

mulheres cervejeiras mulheres viajantes

O Movimento Viva Cachaça

O encontro será realizado no Cachaça Lab, alambique urbano situado no Bairro de Higienópolis, conduzido pelo casal Aline Souza e Bruno Videira, fundadores do Movimento Viva Cachaça. Pensado por meio da articulação entre história e cachaça, o encontro é estruturado pelas seguintes etapas: conhecer o processo produtivo, análise sensorial introdutória, diferenças de madeiras para envelhecimento, formas de degustar e discussão sobre o papel da mulher na produção e consumo de aguardente. As cachaças que serão degustadas são feitas sob a liderança de mulheres e já receberam diversas premiações nacionais e internacionais.

Cachaça Lab // Foto por Gabriel Oliveira
Bruno Videira, sommelier e mestre cachaceiro, conduzindo a experiência //
Foto por Gabriel Oliveira

Onde estaremos 

O edifício histórico onde está o alambique pertenceu à pianista Guiomar Novaes, considerada uma das mais importantes pianistas do século XX. Logo na entrada do edifício já é possível visitar um painel artístico feito para reverenciar a carreira dela.

O que está incluso

Com duração de 2 horas, mediante inscrição no valor de 150 reais, o encontro conta com drink de boas vindas, petisco vegetariano, água, degustação de 5 cachaças.

Petisco & Cachaça // Foto: Gabriel Oliveira

Serviço

Evento: Mulheres e Cachaça: conversa em alambique no centro de São Paulo

Data: 19.03.2020

Horário: 19h30 – 21h30

Valor: R$ 150,00 

Reservas: mulheresviajantesblog@gmail.com 

Local: R. Sergipe (endereço completo é enviado após a compra) 

Acessibilidade: a experiência acontece no terceiro andar de um prédio sem elevador

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Realização: Movimento Viva Cachaça e Mulheres Viajantes

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6 comentários em “Mulheres e Cachaça: conversa em alambique no centro de São Paulo

  1. Bacana o evento. Eu acho que não tem bebida certa para mulheres, como não tem bebida certa para homens. Acho que cada um toma o que mais lhe agrada. Eu não gosto muito da cachaça, prefiro vinho e ultimamente um bom drink de gin tônica também. 🙂

  2. Que legal, não sabia do evento e me animei em participar. Esses eventos sem dúvida, além de conhecimento, sobre a história e de como é produzida a bebida, é uma ótima oportunidade de confraternizar com pessoas que gostam da mesma coisa que nós.

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