Estamos juntas #fiqueemcasa

O isolamento social é uma alternativa diante da pandemia do novo coronavírus que o mundo está passando. Se puder, fique em casa.

É tempo de espera!

As últimas semanas não têm sido fáceis por aqui e imagino que por aí também, não. Estamos enfrentando uma crise mundial, que não só abala as nossas estruturas, mas nos escancarou as nossas fragilidades.

A crise não atinge todos da mesma forma

Não quero com isso dizer que “há males que vêm para o bem”, pois essa fala é perigosa e de modo algum condiz com o que eu penso sobre a situação que vivemos. Nesse vendaval, as desigualdades sociais se acirraram e nos vemos frente a frente com os nossos medos.

Faço parte do time das privilegiadas e dos privilegiados, que possuem uma casa para morar, uma família e comida à mesa. O nosso isolamento social não tem carecido de nada material. Conseguimos desbravar o mundo a apenas alguns cliques dos nossos notebooks.

O que nos faz falta são as pessoas e os seus abraços. Nos esforçamos em nossos afetos por chamadas de vídeo, palavras cotidianas e a a saudade de algo que não podemos recuperar mais. Afinal, a vida que conhecíamos precisará ser ressignificada.

“Não estamos parada, só estamos online”

Li esses dias, uma frase nas mídias sociais da B2Mamy, uma aceleradora de startups de mães empreendedoras, que me chamou bastante atenção. “Não estamos paradas, só estamos online” Ela mimetiza muito do que sinto e faço.

Incerteza e Produtividade

Não está descrito aqui uma homenagem à produtividade e ao aproveitamento do tempo, porque seria irreal. A vida está acontecendo, em meio a um mar de incertezas e de deveres que não sabemos como lidar. A pandemia jamais foi uma realizada sequer imaginada por nós e nos vemos às voltas com as soluções possíveis.

Isolamento Social


O isolamento social, por agora, foi a solução encontrada. Diante disso, continuamos as nossas vidas, distribuindo afetos por áudios, imagens, fotografias. Não só o nosso afeto não pode parar, como os boletos chegam para todas e todos. 

Em meio à necessidade, precisamos encontrar a nossa possibilidade de nos reinventarmos.

Por aqui, essa quem escreve a vocês, Thaís, tem pensado bastante sobre formas de repensar o Mulheres Viajantes, a sua posição no mundo e como podemos nos conectar, criar juntas. Por agora, o foco é a volta ao nosso ninho original, o meio digital, para que quando a situação se acalmar e podermos voltar a caminhar nas ruas, possa nos levar junto com vocês.
Saiba que do lado de cá, há uma pessoa disposta a aprender, a se modificar e a compartilhar com você. Estamos juntas no mundo digital. Permita que o nosso afeto te afete.

Me escreve para contar o que tem feito para se adaptar aos novos ventos?
Seguimos juntas.

Com amor,
Thaís

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